Partilhamos conteúdos, reflexões e curiosidades sobre a madeira e o seu universo.
A gestão sustentável das florestas garante que a produção de madeira seja realizada de forma responsável, promovendo a conservação da biodiversidade, a proteção dos ecossistemas e o desenvolvimento sustentável. Este processo envolve práticas planeadas que equilibram a utilização dos recursos florestais com a preservação ambiental e o bem-estar das comunidades locais.
Principais objetivos da gestão Sustentável da Floresta:
Exploração controlada da madeira para evitar o desmatamento predatório.
Proteção das espécies de fauna e flora dentro das áreas de gestão florestal.
Aplicação de práticas que evitam a degradação dos ecossistemas.
Promoção do emprego e do desenvolvimento econômico sustentável.
Adoção de regulamentos reconhecidos, como FSC® (Forest Stewardship Council) e PEFC.
A gestão sustentável das florestas é essencial para garantir que a madeira utilizada na indústria tenha origem legal e ambientalmente responsável, reduzindo impactos negativos e promovendo um futuro mais equilibrado para o planeta.
A gestão sustentável da floresta é um processo cuidadosamente planeado que permite utilizar os recursos das florestas de forma responsável, garantindo a sua preservação para as gerações futuras.
Principais etapas:
Inventário Florestal
É feito um levantamento detalhado das espécies de árvores, volume de madeira, fauna, flora e características do terreno. Esta etapa é essencial para conhecer o potencial da floresta.
Planeamento da exploração
Define-se quais árvores que podem ser cortadas e como a extração será realizada, minimizando o impacto ambiental. Também são planeadas estradas de acesso e zonas de proteção.
Colheita seletiva e controlada
Apenas as árvores autorizadas são cortadas, utilizando técnicas que evitam danos ao ecossistema, ao solo e às árvores vizinhas.
Monitorização e proteção
A floresta é constantemente monitorizada para garantir a regeneração natural, prevenir incêndios, controlar pragas e assegurar o cumprimento das boas práticas.
Reflorestamento ou regeneração natural
Em algumas áreas, novas árvores são plantadas; noutras, a regeneração ocorre naturalmente.
Envolvimento das comunidades locais
As populações locais são envolvidas no processo, promovendo emprego, desenvolvimento social e valorização dos conhecimentos tradicionais.
Certificação ambiental
A gestão sustentável da floresta pode ser certificada por entidades como o FSC® ou PEFC, que garantem práticas sustentáveis, legais e socialmente responsáveis.
A gestão sustentável da floresta garante que a madeira seja de origem legal, sustentável e rastreável, contribuindo para a proteção da biodiversidade e para a luta contra o desmatamento ilegal.
A legalidade da madeira é garantida através de um sistema rigoroso de controle e rastreabilidade ao longo de toda a sua cadeia de fornecimento, conhecido como cadeia de custódia.
Optar por madeira certificada é uma forma de apoiar a gestão sustentável das florestas, proteger o meio ambiente e garantir que o produto final respeita normas de qualidade, legalidade e responsabilidade social.
A legalidade da madeira é garantida através de um sistema rigoroso de controle e rastreabilidade ao longo de toda a sua cadeia de fornecimento, conhecido como cadeia de custódia.
Garantir a legalidade da madeira combate a desflorestação ilegal, protege os recursos naturais e promove um setor florestal mais transparente, responsável e sustentável.
Embora a madeira proveniente da Amazônia já seja submetida a rigorosas fiscalizações por parte dos órgãos ambientais brasileiros (como o IBAMA, órgãos estaduais, entre outros), há uma série de razões pelas quais múltiplas camadas de verificação ambiental continuam a ser necessárias. Especialmente quando se fala em exportação para mercados internacionais e no cumprimento de legislações e certificações que vão além dos requisitos locais.
Essas camadas adicionais trazem credibilidade e evitam fraudes, sendo fundamental que ocorram por meio de auditorias independentes, garantindo isenção, conformidade socio-ambiental e acesso competitivo aos mercados globais.
A exploração do Pau-Brasil remonta ao período colonial, quando essa árvore nativa das florestas brasileiras foi intensamente extraída devido ao alto valor comercial de sua madeira e do corante extraído do cerne, utilizado na Europa.
A ausência de critérios de gestão florestal sustentável e a busca imediata por lucros provocaram o corte indiscriminado de milhões de exemplares, praticamente dizimando as populações naturais ao longo do litoral brasileiro. Somando-se à expansão agrícola e à urbanização, esse uso desenfreado levou a espécie a um estado de quase extinção, evidenciando a fragilidade dos ecossistemas e a importância de políticas responsáveis para a exploração florestal.
Due Diligence Ambiental é um processo de avaliação e verificação detalhada dos impactos ambientais associados à extração, produção e comercialização da madeira. O objetivo é identificar riscos ambientais, assegurar a conformidade com a legislação florestal e promover práticas sustentáveis antes de qualquer transação comercial, investimento ou parceria.
No setor da madeira, a Due Diligence Ambiental desempenha um papel fundamental na garantia da legalidade e rastreabilidade da madeira, ajudando a combater a desflroestação ilegal e a proteger ecossistemas.
A Due Diligence Ambiental é essencial para um setor florestal mais sustentável, minimizando impactos ambientais e promovendo uma gestão responsável dos recursos naturais.